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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

PF mira Lobão, mas Dilma é que vai pagar o pato

Brasil 247 - Em novo artigo, a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, adverte que o governo terá que prestar uma explicação razoável ao PMDB sobre a ação da Polícia Federal contra o candidato Edison Lobão Filho, que concorre ao governo do Maranhão.
A ação da PF revoltou o vice Michel Temer, que saiu em defesa de Lobão
No artigo "Operação contra Lobão: Dilma pode pagar o pato", ela diz que "se o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, não apresentar ao PMDB uma explicação razoável para a operação que a Polícia Federal fez na quarta-feira contra o candidato do partido ao governo do Maranhão, Edson Lobão Filho, o caldo pode entornar e Dilma pode pagar o pato na relação com o maior partido de sua coalizão."

"Cardoso não sabia da operação policial de quarta-feira à noite no aeroporto de Imperatriz: Lobão Filho e sua comitiva foram abordados por agentes fortemente armados que os revistaram e vasculharam bagagens em busca de um grande volume de dinheiro de campanha não-declarado. Nada encontraram. Os agentes disseram estar averiguando a procedência de uma denúncia anônima e perguntados por Lobão se tinham mandado judicial, disseram que sim mas não o apresentaram", diz a colunista.

Imediatamente, o vice Michel Temer fez a defesa de Lobão, como lembra a colunista. "Michel Temer soltou uma dura nota de protesto e falou em “instrumentalização da PF”. Renan Calheiros, presidente do Senado, fez eco e falou e intimidação do candidato. Eles não atacaram (ainda) a corporação mas suspeitam que um grupo da PF agiu com motivação eleitoral para detonar o candidato peemedebista. A Michel, o ministro prometeu apurar o que aconteceu e lhe dar uma satisfação."

Quais seriam as consequências políticas? "Dilma pode pagar o pato se o sarneysismo, revoltado, descarregar votos em outro candidato a presidente. Sarney é alérgico a Marina Silva mas tem boas relações com Aécio Neves. A outra consequência pode ser política, e não eleitoral. As relações PT-PMDB esgarçaram-se demais na campanha eleitoral nos estados, o que se refletirá na futura coalizão parlamentar. Se Dilma for reeleita, continuará precisando se entender com um PMDB lanhado e ferido para recompor sua maioria parlamentar.

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