Executiva Nacional do PT decide adiar o resultado da disputa pelo estadual

Florisvaldo é o responsável por emitir parecer sobre a
eleição no MA, mas até o momento, nada foi resolvido

Parece uma novela sem fim. O Processo de Eleição Direta do PT no Maranhão ainda não chegou ao fim, apesar da eleição ter sido realizada em novembro. Vitorioso nas urnas, Raimundo Monteiro, tem sua renovação de mandato contestada pelo segundo colocado, Henrique Sousa. A expectativa era na tarde ontem, a executiva nacional do partido anunciasse uma posição final sobre a situação do estado, porém decidiu adiar por falta de quórum e também de analise de um relatório emitido pela Comissão Eleitoral local.

Em contato com o presidente Monteiro, ele disse que não existe preocupação, quanto a decisão do partido e que na próxima reunião da executiva nacional, que deve ocorrer no dia 16 ou 23 de fevereiro, o seu nome deve ser confirmado como presidente reeleito. “No PT existe democracia e eles vão validar a minha vitória, que foi bem superior aos demais candidatos”, declarou.

Procurado por nossa equipe para falar sobre a reunião, Henrique Sousa revelou que o comando nacional do PT está propondo um acordo entre os dois candidatos. “Olha eu cheguei a aceitar, o acordo proposto pela nacional, mas o Monteiro recusou, então voltamos à estaca zero”. Sobre o que se tratava o possível acerto entre os candidatos, Henrique disse que preferia não falar, uma vez que ainda não tinha sido finalizadas as negociações.

Retomando o contato com Monteiro, o dirigente petista, revelou que Henrique propôs a executiva nacional que mediasse uma divisão de mandato no diretório estadual do PT. “Sou bem sincero, não tem como dividir mandato, eu tive 6000 votos e ele 2000, eu tive ampla maioria, não tem discussão sobre isso, sou o presidente”, exaltou.

Outros membros que estiveram participando da reunião, mas não quiseram comentar o assunto. Entre eles estava, o vereador Honorato Fernandes, o presidente do diretório municipal Fernando Silva, a militante Berenice Silva e o ex-vereador Kléber Gomes. (O Imparcial)

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