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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ex-prefeita Socorro Waquim e ex-assessores são investigados sob suspeita de enriquecimento ilícito

Socorro Waquim responde mais um processo
Parece que o sossego vai acabar para alguns gestores do governo municipal passado.  Pelo jeito, o céu não está mesmo de brigadeiro para os Waquim que deixaram o poder há mais de um ano.  Mesmo se mantendo a distância dos holofotes da imprensa evitando exposição ou lembranças negativas da ex-gestora em processos judiciais relacionados ao tempo em que governou Timon. A partir de agora começa aparecer e pipocar as “pendengas” judiciais contra a ex-prefeita Socorro Waquim (PMDB), que poderá ser candidata à deputada estadual nas próximas eleições.

Baseado através de uma denúncia feita pelo Ministério Público do Estado - MPE, o juiz Josemilton Silva Barros analisou o Inquérito Civil Público, no qual denunciando irregularidades cometidas pela ex-prefeita Socorro Waquim, o ex-secretário Municipal de Infraestrutura, Delfino Guimarães e outros ex-assessores do município e empresários locais que usavam motoristas e empregadas domésticas como “laranja”. Por conta disso, foi instaurado o Inquérito Civil de nº 002/2008, que está publicado no Diário Oficial da Justiça Eletrônico nas páginas 1144 e 1145, edição nº 219 de 2013.
Inquérito Civil nº002/2008 do Ministério Público
Neste caso, as investigações realizadas pelo Ministério Público contaram com o auxílio do Grupo Estadual de Combate a Organização Criminosa – GECOC, que analisou os processos licitatórios realizados pela prefeitura de Timon entre os anos de 2006 e 2007.  Segundo consta no Inquérito Civil, as empresas eram constituídas de “laranjas” para obter vantagens nas licitações. Ainda conforme o mesmo inquérito, pelo menos um motorista e duas empregadas domésticas “emprestaram” seus nomes como sócios dessas empresas no ramo da construção civil, deles sequer sabiam da existência das empresas.
Trecho do Inquérito cita as doações nas campanhas eleitorais
Alguns fatos chamaram a atenção. Por exemplo, o Ministério Público descobriu erros primários durante as investigações que chamaram a atenção, entre eles, forte semelhança entre as propostas apresentadas pelos licitantes convidados para as licitações, alteração mínima nos valores ofertados, em alguns casos ocorreram os mesmos erros ortográficos, a simbologia da moeda corrente (R$) está posta na coluna de quantidades, corroborando o ajuste prévio de preços entre os licitantes.

Além disso, outro caso despertou a curiosidade e sagacidade dos membros do Ministério Público foi a “coincidência” de essas construtoras serem doadoras oficiais das campanhas eleitorais da reeleição da ex-prefeita Socorro Waquim, em 2008, e do deputado federal Professor Sétimo Waquim, em 2006, dois anos antes, segundo informações colhidas no site do Tribunal Superior Eleitoral – TSE.

No Inquérito Civil que o blog Ludwig Almeida teve acesso, mostra que uma das empresas chegou a movimentar mais de R$ 4 milhões. As empresas denunciadas possuem endereços de Timon e de Caxias. Em diligências realizadas pelo GECOC, verificou que uma das empresas não foi localizada no endereço citado nas documentações, outra num esqueleto de construção abandonado sem maquinário próprio para realização de obras.
Nomes dos denunciados pelo Ministério Público
O Ministério Público, através do Inquérito Civil denunciou: Maria do Socorro Almeida Waquim, Antônio Delfino Guimarães, Antônio José Sousa Paiva, Orlando Viana de Azevedo Júnior, Antônio José do Nascimento, Cristiano Pereira da Silva, Mikaela Oliveira Cabral, Kleiton Assunção Martins, Eveline do Nascimento Monteiro, Luís Nunes da Cruz, Roberval Marques da Silva, José Antônio de Carvalho, Raimundo Neiva Moreira Neto, Bernarda Ferreira da Silva, Carlos Cézar Moreira Bonfim e Maria do Socorro de Oliveira.

O blog Ludwig Almeida trará mais novidades sobre o caso a qualquer momento.

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