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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Marcos Igreja sugere manisfesto contra construção no palco mais importante da Balaiada

Advogado sugere manifesto contra construção de santuário no Morro do Alecrim em Caxias

Caxias corre um sério risco de ver o Morro da Balaiada (ou do Alecrim), transformado em templo religioso. Absurdo, inexplicável e injustificável. Ali não há história de religiosidade, mas sim de guerra. Antes da Balaiada chamou-se Morro da Pedreira, depois das Tabocas e por fim da Balaiada ou do Alecrim. O que querem fazer constitui-se num crime de lesa história, pesquisando descobri no site do IPHAN nacional, que o Centro Histórico de Caxias, o Memorial da Balaiada e o próprio morro, foram tombados em 1990. Isso o torna intocável.

Acredito que a população caxiense e a própria comunidade religiosa, não concorda com a medida. (Evangélicos já fizeram até manifestação contra). Haveremos de resistir de alguma forma. A Academia de Letras e a UEMA poderiam encabeçar uma mobilização. Cito nominalmente os poetas Carvalho Júnior Jorge Bastiani, Renato Menezes o jornalista Jotônio Viana e o blogueiro Ludwig Almeida, entre outros, para organizarem um movimento. Sugiro que redijamos um pequeno MANIFESTO e o divulguemos amplamente na mídia e redes sociais local e estadual e até mesmo em carro de som. É uma causa que sensibiliza todo mundo.(Inclusive Partidos Políticos , associações de moradores e ecologistas). Portanto, fácil de levá-la a termo. Por fim lembro que a Balaidaa foi a única guerra do Maranhão.

Os movimentos sediciosos mais conhecidos de S. Luís são chamados de "Revolta de Guaxenduba" "e "Revolta de Beckman ( ou Bequimão). Creio ainda que a própria Secretaria de Cultura do Estado e o Governador, se somarão à essa luta. Não resistir é omissão ou mesmo covardia. Vocábulos que não existem na tradição dos Caxienses. PELA PRESERVAÇÃO DO MORRO DA BALAIADA.

(Marcos Igreja é advogado)

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