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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Vice-governador Carlos Brandão assumirá o governo do Maranhão

O governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), vai tirar férias em janeiro

Depois de passar um ano tristemente histórico para a humanidade, no qual teve que assumir a responsabilidade do enfrentamento da pandemia do coronavírus, o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), vai tirar férias em janeiro. Ele já comunicou ao vice Carlos Brandão (Republicanos) e alguns secretários sobre as “férias sabáticas”, entre 15 e 20 dias, cujo local ele não deu qualquer pista, a não ser ao próprio substituto.

A expressão “sabática” entre aspas tem a razão de ser. O significado verdadeiro de sabático, do vocabulário hebraico (Shemitá) é “libertação”. Um presente a si mesmo. É relativo ao afastamento voluntário de uma pessoa do trabalho ou de sua rotina diária, por um tempo não inferior a seis meses. O objetivo principal é refletir sobre a vida pessoal e profissional. Assim como toda escolha, é preciso ser muito bem pensada. Flávio Dino, portanto, não vai precisar de seis meses, mas uns dias para desancar e refletir sobre a política maranhense, a nacional, o significado das eleições de 2020 e o que espera das que acontecerão em 2022, quando terá encerrado o seu período de oito anos à frente do governo.

Daqui até lá, Dino terá muito trabalho para concluir sua programação de governo, como também se manter no centro do debate político nacional sobre a disputa do Palácio do Planalto. E ainda qual será o rumo da esquerda brasileira diante do fortalecimento da direita bolsonarista. No Maranhão Dino observa ao menos três aliados de primeira hora – Carlos Brandão, vice governador; Weverton Rocha, senador do PDT; e Josimar do Maranhãozinho, líder máximo do PL no Estado. Sem falar no que vai acontecer com a oposição, que tem o senador Roberto Rocha, do PSDB, como figura a figura de maior relevância, além de ser o mais entusiasta do bolsonarismo no Maranhão.

Mudança na equipe

Tem se falado que Flávio Dino pretende realizar mudanças pontuais na equipe de governo a partir de janeiro, mas ele nunca abordou tal tema em suas redes sociais, que usa diariamente para se comunicar com o público, ou por outras manifestações. Há, porém, informações não confirmadas que Dino deixaria para o vice, como titular do governo, promover as mudanças na equipe. Afinal, Carlos Brandão será o governador o momento em que Flávio se desincompatibilizar do cargo, para disputar as eleições de 2022. O prazo máximo será em abril daquele, ano, mas querendo, por fazer antes.

No último sábado (12), Flávio Dino indicou em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, (Band) que, nas eleições de novembro passado, adotou “uma postura difícil”. E explicou, em detalhes: “Foi a primeira campanha desde que virei político que não fiz um único evento. Isso fez falta politicamente. Não fui em uma convenção, uma passeata, uma carreata, nada em lugar nenhum do Maranhão. Se eu tivesse ido, alguns aliados poderiam eventualmente vencer as eleições. Preferi perder a eleição a perder legitimidade. Não participei em nenhum momento e lamentei, mas não poderia me vincular a uma atitude negacionista”, revelou, referindo-se a quem negou e ainda nega a gravidade da pandemia da covid19. (O Imparcial)

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