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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Uema de Codó não terá vestibular porque está sem espaço físico

Criado em 2003, o Campus só tem o curso superior presencial de Administração, que funciona nas dependências do antigo Cetecma

O Estado Pela falta de um prédio próprio para o seu funcionamento o Campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) está impossibilitado de realizar vestibulares para novas turmas. A situação tem prejudicado os estudantes codoenses que não têm condições de sair da cidade para frequentar um curso superior.
Foto: Divulgação
Prédio não tem estrutura física para funcionar
Criado em 2003, o Campus de Codó só tem um curso superior presencial, o de Administração, que funciona atualmente nas dependências do antigo Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão (Cetecma), que também não tem estrutura física para funcionar como uma boa instituição de ensino.

O campus não dispõe de professores concursados e por causa desse problema também não pode abrir concurso vestibular para um outro curso, o de Ciências Contábeis, já aprovado para funcionar em Codó com turmas presenciais. A diretora do Campus de Codó, Deusimar Serra, disse que a situação da instituição no município é grave.

"Eu não posso oferecer vagas pra vestibular. O caso é grave porque um representante do Conselho Estadual de Educação (CEE) veio aqui no fim de 2014 e sentenciou que só pode haver vestibular se providenciar prédio, infraestrutura e concurso público para professor“, explicou a diretora.

Preocupação ­ Alunos do curso de Administração, embora já estejam concluindo o curso, estão preocupados com a situação. “A necessidade do prédio é algo grande, extrema urgência no momento. O CEE não aceitou o início de novas turmas. Estamos na luta pelo curso de Ciência Contábeis”, reclamou o aluno Romylson Silva.

Outro fator que também preocupa o universitário Manoel da Costa Alves é o atraso que isso representa na área educacional de Codó. Como a UEMA só oferece um curso e não poderá ampliar a oferta, por falta de prédio, principalmente, a migração de dezenas de codoenses continuará rumo à Caxias em busca de faculdades particulares. Até 12 ônibus saem todos os dias para a cidade vizinha com estudantes.

Deusimar Serra, afirmou que pediu 10 vagas para Codó, (para Direito, Administração, Contabilidade e para área de Educação). Quanto ao prédio ela apresentou um ofício encaminhado à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O pedido de cessão do imóvel, hoje ocupado com o curso de Administração e sem qualquer utilização pelo Governo do Estado (cursos técnicos do antigo Cetecma ainda aguarda se transformar no Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), foi feito pela Reitoria da Uema, mas nunca houve resposta.

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