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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Maranhão tem a cidade com menor número de banheiros do país

Peepoo: saquinho plástico biodegradável vira banheiro e ainda ajuda a adubar o solo.

Estudo feito pelas Organização das Nações Unidas indica que, das 7 bilhões de pessoas de todo o planeta, 2,5 bilhões não têm acesso a saneamento básico. Dessas, 1 bilhão fazem suas necessidades fisiológicas a céu aberto.

E o Brasil aparece entre os 10 piores países do mundo quando se fala em falta de banheiro. De acordo com o estudo da ONU, cerca de 7 milhões de brasileiros não têm acesso a banheiro em casa.

Ruim para Brasil, ruim para o Maranhão. Fica em nosso estado a cidade com menor número de banheiros do Brasil. Trata-se de Milagres, município localizado próximo a Santa Quitéria e Brejo. Lá existem 1.600 casas, sendo que 1.200 não possuem banheiros.

O dado foi divulgado em reportagem do programa Cidades e Soluções, da Globo News, especializado em temas da Sustentabilidade.

Em Milagres, segundo mostrou o programa, a ausência de banheiros atinge desde casas até escolas da região, obrigando alunos a fazem suas necessidades no mato ou escondido atrás de árvores.

A reportagem pela implantação de banheiros é da prefeitura municipal, que informou ter obtido R$ 250 mil para a instalação de kits sanitários. A reportagem informa ainda que com este valor seria possível implantar 55 banheiros - cada custaria R$ 4.545,45. Ainda assim, o serviço não executado pela empresa que ganhou a licitação.

Celulares x banheiros

Aproximadamente 6 bilhões de pessoas têm celulares no mundo. Mas, segundo a ONU, 1 bilhão fazem suas necessidades fisiológicas a céu aberto. O mesmo estudo aponta que, se fosse possível garantir banheiros para todos os seres humanos, a incidência de diarreias cairia 36%. A cada ano 750 mil crianças com até 5 anos de idade morrem por causa de diarreia. Avanços do Saneamento Básico ao redor do Mundo, o Brasil está em 112°, de um total de 200 países avaliados.

Em regiões pobres, a solução é o Peepoo

A ideia é do empresário sueco Anders Wilhelmson. Ele desenvolveu um saco plástico biodegradável para ser utilizado como banheiro pelas 2,6 bilhões de pessoas que moram em favelas urbanas de países pobres e nunca viram uma privada na vida. Existem populações assim na África, por exemplo.

De acordo com Wilhelmson, nesses locais as pessoas têm o hábito de fazer o “número 2” em sacos plásticos convencionais e depois deixá-los a céu aberto, o que, entre outras consequências, contamina a água. Foi com base nesse dado que ele criou a sacolinha biodegradável, batizada de Peepoo.

A ideia é que as pessoas façam cocô dentro do saco e, depois de usá-lo, amarrem e enterrem a sacolinha. Segundo Wilhelmson, o Peepoo possui uma camada de cristais de ureia que irão agir e transformar o cocô em fertilizante, matando os organismos que transmitem doenças. Assim, além de evitar que as fezes fiquem expostas a céu aberto, a invenção pode ser utilizada como adubo para cultivar vegetais. O Peepoo foi comercializado em favelas do Quênia e da Índia, por um preço que varia de US$ 0,02 a US$ 0,03. ( O Imparcial)

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