Remi Ribeiro acredita que no Maranhão não vai existir problema na definição do apoio do PT ao PMDB
Enquanto para o presidente estadual do PMDB, Remi Ribeiro o apoio do PT ao partido é dado como certa, para a ala “Resistência Petista”, ainda não há nada definido. O presidente do diretório estadual da legenda, Raimundo Monteiro continua em Brasília, participando de reunião com a cúpula nacional petista, a qual pretende chegar a um denominador comum sobre as alianças de 2014.
“No Maranhão já está decidido e não há dúvida sobre essa aliança entre o PT e o PMDB”, declarou a O Imparcial, Remi Ribeiro que disse ainda que acha muito difícil que haja mudança em relação a essa aliança. Sobre a questão do palanque nacional, o líder partidário garantiu que Dilma estará no palanque de Luís Fernando (PMDB) e que não haverá problema se a presidente subir em outro palanque no estado: “Não vamos fazer guerra.”, disse.
Quanto o apoio do PT na campanha de Luís Fernando, Ribeiro disse que era fundamental, assim como a possibilidade de ter o PSDB: “Não vejo como Luís Fernando perder essa campanha. A oposição não está unida e nosso candidato ganha sem nem precisar sair de casa”, provoca.
Já o presidente do diretório estadual não retornou as ligações de O Imparcial ontem, mas na sede do partido fomos informados que ele estava em Brasília e passaria o dia reunido com o diretório nacional e que a expectativa era que hoje saísse alguma definição em relação ao resultado do PED no estado.
Porém, para Adrovando Brandão, liderança da Resistência Petista a aliança ainda não foi definida e ninguém, nem o presidente tem autoridade para falar institucionalmente sobre isso ainda: “Ele pode falar como indivíduo,não pelo cargo.”, disse.
“Paciência”
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a presidentes eleitos de diretórios estaduais petistas de todo o país, reunidos na segunda-feira (02) em um hotel em São Paulo, que tenham "paciência" na construção de alianças locais e que deem prioridade à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse após o encontro que, até março, cada estado vai tomar suas decisões quanto a alianças com outros partidos que depois estarão sujeitas à avaliação da direção nacional do PT.
Falcão afirma que outra tarefa importante é mostrar ao PMDB a necessidade de apoiar Michel Temer, possível candidato à reeleição para vice na chapa de Dilma.
Entenda o caso
No último sábado (30), o presidente do PT, Rui Falcão (SP), negou que seu partido tenha decidido manter o apoio à família Sarney no lugar de chancelar a candidatura do comunista Flávio Dino ao governo do Maranhão. A declaração do petista foi dada horas depois de o presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), anunciar que o PT decidiu manter sua aliança com os Sarney no Estado.
Ambos participaram de uma reunião na Granja do Torto entre as duas cúpulas com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula e que contou também com a presença do senado José Sarney (AP). Porém, uma ala do PT que apóia a ideia de continuar com o Sarney, enquanto outra defende o apoio a Flávio Dino e rejeita a ideia de apoiar um candidato da família Sarney.
Além do Maranhão, há impasse também quanto a permanência do PT na base aliada do governador do Rio, Sérgio Cabral e Minas, principais divergências até agora. ( O Imparcial)
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