Tribunal de Contas vai analisar se houve irregularidades no uso da cota parlamentar por deputados e senadores. Quatro já sofrem investigações na Corregedoria da Câmara. Reportagens do Congresso em Foco mostraram desvios
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| Ministro autorizou técnicos do TCU a fazerem diligências sobre o uso da cota |
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Walton Alencar Rodrigues determinou, na última quarta-feira (18), a abertura de investigação sobre as irregularidades no uso da cota parlamentar para o aluguel de veículos e escritórios parlamentares. Fazem parte do processo dois senadores e 18 deputados federais. No mesmo dia, Rodrigues determinou o início de diligências para apurar os casos.
Série de reportagens do Congresso em Foco publicadas desde agosto mostram que a Câmara já gastou mais de R$ 31 milhões apenas com o aluguel de veículos e outros R$ 22 milhões com combustíveis desde o ano passado. Os carros são alugados pelos deputados, que, mediante apresentação de comprovante, são ressarcidos pela Casa. O dinheiro faz parte de uma cota a que deputados e senadores têm direito a receber para custear gastos relacionados ao mandato, como transporte, divulgação da atividade parlamentar, alimentação e hospedagem.
Em 10 de setembro, o comerciante e ativista contra a corrupção Lúcio Batista (Lúcio Big), apresentou ao TCU uma lista com todos os nomes. Por não ser da alçada do TCU, um deputado distrital apresentado fica de fora do processo. O caso deve ser repassado ao Tribunal de Contas do Distrito Federal. Após verificação inicial feita pela Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado da corte de contas, a denúncia voltou ao ministro.
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