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sábado, 8 de junho de 2013

Dino versus promotor

Representação encaminhada ao MP
Flávio Dino entrou com uma representação no Ministério Público contra o promotor Diaulas Ribeiro, responsável por apurar as causas da morte de seu filho, Marcelo Dino, no ano passado.

Marcelo, de 13 anos, morreu depois de dar entrada com crise asmática no Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Desde então, Flávio Dino vem cumprindo uma cruzada para tentar provar que seu filho foi vítima de erro médico (Leia mais em: Atrás dos responsáveis).

O promotor Diaulas já deixou claro que pensa diferente: em seu parecer, afirmou não ter encontrado provas de responsabilidade dos médicos que socorreram o menino e pediu o arquivamento do caso.

O problema é: Flávio Dino descobriu que Diaulas, embora titular da promotoria de Defesa dos Usuários de Saúde, integra o Conselho Federal de Medicina (CFM), e baseou-se no laudo de um colega do CFM, o médico Jefferson Piva, para concluir que não houve indícios de erro médico no Hospital Santa Lúcia.

Flávio Dino está convencido do conflito de interesses presente na dupla função do promotor:

- Como pode o titular da promotoria responsável por defender os pacientes do sistema de saúde atuar no Conselho Federal de Medicina? É como o ministro da Justiça ter vínculo com uma empresa de armas ou o presidente da Anvisa ser dono de um laboratório.

(Atualização, às 19h23: O Conselho Federal de Medicina enviou nota rebatendo as acusações de Flávio Dino. O CFM informou que Diaulas Ribeiro e Jefferson Piva não integram o Conselho, mas admite que ambos participam de “comissões e câmaras técnicas da entidade”. Segundo a CFM, esses colegiados “não possuem poder deliberativo”).

Por Lauro Jardim

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