O grande derrotado desta eleição é o grupo Leitoa. Existe uma razão principal para eu afirmar isso. Em 2016, Luciano Leitoa foi reeleito com 56% dos votos e, agora, Dinair Veloso, tia do atual prefeito, foi eleita com 40% dos votos. Uma queda de 16% em quatro anos revela o desgaste do grupo político que está há 30 anos no poder de Timon. A oposição em 2020 somou 60% dos votos válidos se considerarmos os 391 votos do Jaconias que, em um gesto de grandeza e humildade, se somou ao nosso projeto na reta final. O resultado das urnas é implacável e demonstra o tamanho da rejeição do grupo Leitoa em Timon: 60% da população deseja mudança. É exatamente para esse público, mas sem deixar de dialogar democraticamente com o restante da população, que iremos trabalhar firmes na oposição. Nós faremos oposição de verdade sob a liderança do comandante Schnneyder e eu estarei à disposição desse grupo como um soldado para fazer o combate necessário a favor do desenvolvimento de Timon. Uma oposição unida, fortalecida pelo desejo de mudança e, principalmente, atenta ao futuro. O futuro, diga-se, está logo ali e o povo quer um destino diferente. Esse é o principal recado das urnas.
A família Leitoa ganhou nas urnas, uma diferença de menos de 1% (375 votos), mas perdeu politicamente. A política do medo e das mentiras, fruto das perseguições, deu lugar a esperança. A minha convicção se baseia nos abraços, palavras de incentivo e no olhar das pessoas com as quais eu encontrei durante a eleição, indo de porta em porta. Não tenha mais medo, Timon é gigante pelo seu povo e não por nenhum grupo político. A nossa campanha, importante frisar isso, foi a única a ir às ruas, olhando as pessoas, apertando a mão e falando de propostas. As nossas caminhadas por diferentes bairros da cidade arrastaram uma multidão, na chuva e no sol escaldante. Lutamos com dignidade. Não vencemos, faltou detalhes e algumas convergências de espírito e ideias. O tempo é o senhor da razão e vai julgar as atitudes de cada um.
À prefeita eleita, Dinair Veloso, eu desejo sorte e virtude. Avizinha-se tempos duros para o país e os municípios são os que mais sofrem, pois é onde as pessoas moram de fato. A pandemia ainda não passou, nem a economia se recuperou. O número de desempregados cresce assustadoramente com aumento significativo da pobreza. Com menos dinheiro, o gestor precisa ser criativo, perseverante e eficiente com as contas públicas para executar as políticas públicas. O Schnneyder estava preparado para governar sob o peso dessa situação.
Por Leandro Bello, suplente de Deputado Federal. Timon 16/11/2020.
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