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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Centro Espacial de Alcântara precisa decolar, diz senador Roberto Rocha

Roberto Rocha garantiu que o Congresso Nacional irá apoiar o Acordo de Salvaguarda entre Brasil-EUA
Representantes das Forças Armadas Brasileiras se reuniram com o senador Roberto Rocha, em Brasília, para solicitar apoio para que que seja aprovado no Congresso Nacional o Acordo Salvaguarda Tecnológico (AST) com os Estados Unidos. O acordo permitirá o lançamento, a partir do Centro Espacial de Alcântara, de objetos espaciais que contenham componentes norte-americanos e que também atenda aos interesses do Programa Espacial Brasileiro.

Na avaliação do congressista, o Maranhão será totalmente sócio dos investimentos internacionais que serão aplicados em Alcântara. “Não se trata de entregar a base para os EUA. Pelo contrário. O Maranhão vai participar criando um ambiente de negócios e segurança jurídica para permitir que a Base de Alcântara seja transformada em um verdadeiro complexo aeroespacial, com geração de milhares de empregos aos maranhenses, renda, capacitação de profissionais de todo o Brasil”, explicou.

O uso do Centro Espacial de Alcântara, em parceria com os Estados Unidos, Europa e países asiáticos, vai assegurar ao Maranhão royalties que serão aplicados em todo o Estado. “É uma quantia inimaginável, que pode cair direto no cofre das Prefeituras, permitindo mais recursos para construção de hospitais, novas escolas, melhorias na iluminação pública, estradas e muito mais. Tudo isso é desenvolvimento econômico”, frisou Roberto Rocha.

O presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro Luiz Fernando Aguiar, está otimista quanto as posições do parlamentar maranhense. Na opinião dele, o Brasil tem uma ótima oportunidade para finalmente decolar no programa espacial.

“O setor espacial mundial vai arrecadar US$ 350 bilhões e o Brasil não participa nem de 0,5%. Estamos atrás da Argentina. Com o Acordo de Salvaguarda, teremos condições de negociar com empresas internacionais e os investimentos no Maranhão podem chegar, por baixo, a US$ 140 milhões no primeiro ano. Mas, rapidamente, os valores vão chegar na casa dos bilhões de dólares de investimentos”, destacou.

A fabricação e montagem de equipamentos espaciais no Maranhão voltados para o mercado internacional podem ajudar a transformar ainda mais a economia do estado, por meio da criação da Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA) de autoria do senador Roberto Rocha. “Tudo que for produzido na Ilha de São Luís e em Alcântara e exportado, via Porto do Itaqui, para o comércio mundial, não seria taxado pelo governo brasileiro. Logo, o Maranhão ganha novos postos de trabalho, mudança de verdade na qualidade de vida das pessoas e melhoria nos índices socioeconômicos do estado”, disse o senador.

SOBERANIA NACIONAL

Roberto Rocha destacou que o Brasil não fere a soberania com a presença o trabalho de países estrangeiros em solo maranhense. “O acordo entre Brasil e Estados Unidos não prevê cessão de território, restrições de acesso ou controle de Alcântara por um ou outro país. Ele é meramente um acordo de proteção de tecnologia na área espacial e que vai gerar desenvolvimento econômico e colocar o Maranhão e o Brasil no patamar mais alto da indústria aeroespacial”, destacou o senador.

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