Do blog do Efrém Ribeiro
O Centro de Juventude de Timon, gerido pela Fundação Cidadania, se transformou em um centro de referência de cultura, educação e esportes e que teve a capacidade de formar atletas como Marcos Antônio, de 16 anos, Iraney Filho, de 16 anos, de handebol, que participaram de torneio na Croácia, e de velocistas como Ivoneide da Silva e Suenir Cabral da Silva, que disputaram em competições em Portugal e Inglaterra.
Situado nos bairros Parque União e Parque São Francisco, o Centro de Juventude de Timon atende 1.400 pessoas em atividades como canto coral, banda, flauta, teclado, dança do ventre, teatro, artes plásticas e violão, na área da cultura; e em atletismo, voley, handebol, futsal, ginástica, capoeira, skate e bicicross, na área de esportes.
O ex-prefeito de Timon Chico Leitoa afirma que a Fundação Cidadania foi criada em 1999, mas o movimento tem mais de 40 anos de existência, depois que se tornou uma entidade de jovens.
O terreno onde o centro está implantado é da Fundação Cidadania desde 1986 e na administração do ex-governador do Maranhão Jackson Lago.
O poeta Rubervan do Nascimento foi quem escreveu a primeira peça teatral encenada no Centro da Juventude de Timon, chamada “Reminiscência”, em 1977.
Chico Leitoa declarou que ainda faltam a construção do refeitório, da área administrativa, um tatame e a biblioteca , que cederá seu espaço para um Telecentro, com computadores ligados à internet.
“O Centro da Juventude mudou completamente a vida dos dois bairros, que foram humanizados. O Centro de Juventude mudou completamente a vida da comunidade. Tinha meninos com um vida na área de risco e que hoje são craques em skate e futsal”, declarou Chico Leitoa.
O Centro da Juventude ocupa uma área de 7,2 mil metros quadrados, sendo que 3,5 mil metros quadrados de área construída e seu projeto é assinado pelo arquiteto Júlio Medeiros.
Para este ano, a Fundação Cidadania envolve mais de 60 pessoas e tem um custo de manutenção alto. Em 2013, a Fundação Cidadania precisa de mais de R$ 100 mil por mês para manter o Centro da Juventude de Timon.
O Centro da Juventude precisa de R$ 1,350 mil para suas atividades em 2014.
O presidente da Fundação Cidadania, João Bento da Silva Neto, o Neto JS, disse que a entidade surgiu de um grupo de jovens antes mais ligado ao futebol, depois evoluiu para as atividades sócio-culturais como manifestações artísticas e esportivas.
“Nós temos um legado, conseguimos construir o Centro da Juventude, que é uma referência tanto por seu arrojado projeto arquitetônico como por suas atividades em parceria com o Governo Federal, através do Ministério da Cultura, Petrobras, Caixa Econômica Federal e Governo do Estado”, falou João Bento Neto, lembrando que o centro oferece skate, com uma pista de referência no esporte, onde foi realizada uma etapa do Campeonato Nacional de Skate; futsal, teatro, formação de banda, coral.
“Esse centro cultural, esportivo e educacional é respeitado pela comunidade, que mora em uma região com carências em vários aspectos. Nós atendemos pessoas de quatro a 70 anos, temos atividades como capoeira, que envolvem crianças, adolescentes, jovens e temos ginástica da terceira idade. É uma imensa academia pública, nós temos atletas que já jogaram no time júnior do Grêmio, temos gente no Rio Grande do Sul e São Paulo”, declarou João Bento Neto, lembrando que a Banda de Sopro e alunos é convidada para participar de grandes eventos.
“A nossa prioridade não é formar grandes atletas oi de grandes artistas, mas queremos fortalecer o nosso papel de construção da cidadania”, adiantou João Bento Neto.
O coordenador cultural da Fundação Cidadania, Roger Ribeiro, afirmou que o projeto do Centro da Juventude de Timon é a da formação cidadã. “Ser cidadão hoje em dia, e sempre foi assim, não é só votar ou participar de uma associação, é muito mais do que isso. Esse é o nosso projeto porque além de transformar a realidade em nosso redor, já que a área onde estamos é de alto risco, infelizmente já tivemos muitos assassinatos e roubos, mas nós conseguimos mudar esse comportamento radicalmente”, falou Roger Ribeiro.
A professora de Canto, Maria Bezerra, está organizando um concerto do Coral do Centro da Juventude, previsto para junho, sobre a Música Popular Brasileira, começando com o período colonial até a produção do maranhense Zeca Baleiro, e das cantoras e compositoras Maria Gadu e Ana Carolina.
“A música é a propulsora da inteligência e preenche o vazio e a área ociosa das pessoas e todos sabem que cabeça ociosa é a oficina do diabo”, declarou Maria Bezerra.
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