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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Vereadores eleitos pela oposição se reúnem com presidente da Câmara e adotam postura de união em suas decisões

Os vereadores eleitos no pleito de 2016 e que a partir de janeiro de 2017 estarão exercendo seus mandatos na Câmara Municipal de Timon estiveram hoje (18) pela manhã em visita ao atual presidente Uilma Resende (PDT) para tratar de questões inerentes às práticas e posturas para o exercício parlamentar dentro da estrutura funcional e física do poder legislativo, seguidas através das normas constantes no código de postura e lei orgânica da casa. A reunião foi decidida pelos sete vereadores da base de oposição e articulada pelo vereador reeleito Francisco Torres (PMDB) nomeado pelo grupo como articulador político para tratar das questões junto à Mesa Diretora até o dia 31 de dezembro deste ano.

A conversa entre os vereadores foi amigável e amistosa porém pontual para as questões que envolve o mandato eletivo na primeira legislatura referente ao biênio 2017/2018. Os vereadores trataram entre outros assuntos da participação do grupo na eleição da Mesa Diretora, na composição das comissões legislativas e nas questões de apresentação de projetos de lei, requerimentos, indicações e outras solicitações que deverão tramitar na Casa, esclareceu Francisco Torres, que adiantou não existir interesse do grupo de oposição em boicotar, entravar ou acirrar ânimos com os demais vereadores, mas sim trabalhar dentro de um consenso que seja favorável às discussões de projetos em favor da população de Timon.

O presidente Uilma Resende agradeceu ao gesto de cortesia por parte dos vereadores e esclareceu que em seu mandato teve uma boa harmonia com os atuais vereadores de oposição tratando inclusive, como amigos conquistados ao longo da convivência do mandato eletivo. Uilma, que concorre novamente à Presidência, disse que tratará de todos os assuntos abordados pelos vereadores de oposição com os vereadores da base com os quais terá reuniões para definir pontos que ainda dependem de negociação dentro da base governista para o preenchimento de cargos na Mesa, mas adiantou que tudo que estiver ao seu alcance será mantido em conversa com os demais. Apesar não se colocar como o futuro presidente eleito para a nova legislatura, Uilma disse que as chances de ser reeleito para o cargo são superiores a 95 por cento.

O presidente afirmou seu compromisso em estabelecer os gabinetes que ainda estão faltando ser definidos para dois novos vereadores eleitos. Uilma, num breve balanço, disse que atual gestão solucionou a questão de acomodação dos vereadores da atual legislatura e que até final do seu mandato como presidente readequará a casa para receber os 21 vereadores eleitos e reeleitos.

Para a vereadora eleita Professora Socorro (PMDB) a reunião tinha caráter de cortesia, mas seria importante tratar de pontos que serão discutidos durante o mandato e convivência na Casa. Socorro adiantou que os sete vereadores estão imbuídos dos mesmos propósitos de fazer um mandato responsável com a capacidade de discutir os projetos do executivo ampliando seus benefícios para a população.

Ramon Junior (PP), por sua vez, disse que o papel do legislador é a busca constante do entendimento. Ele frisou sua oposição à gestão municipal, mas deixou claro que vai exercer um mandato com discussões pertinentes aos problemas da cidade influenciado pelas reivindicações da população.

Antunes da Drogaria Macedo (PSD) disse que hoje a classe política está muito desgastada junto a população brasileira, mas que a culpa desse desgaste reside na falta das ações legislativas que deixaram de ser feitas daí a necessidade do judiciário interferir em muitos os casos.

Anderson Pego (PRB) fez questão de reafirmar o compromisso dos vereadores de se manterem unidos e com decisões únicas do grupo. Estamos unidos no mesmo propósito de manutenção de nossas ações parlamentares, por isso estamos aqui reunido, disse. O vereador destaca que a oposição permanecerá com o discurso de união seja qual for a decisão tomada.

Henrique Junior (PTN) questionou os repasses dos recursos constitucionais que devem ser enviados pelo Executivo hoje em torno de 7 por cento. Henrique destacou como preocupante a falta de recursos para que as câmaras municipais se mantenham de forma mais autônoma e a necessidade de investimentos do próprio legislativo na divulgação de suas ações junto à população.

Também participou da reunião o vereador eleito Adão Dourado (PR) que disse demonstrou disposição em atuar em mandato eletivo dentro da composição da oposição tratando dos assuntos de forma uníssona e busca o melhor para atender a população carente.

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