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sábado, 29 de outubro de 2016

Violência aumentou no Maranhão, segundo números do Anuário de Segurança Pública

Violência aumentou no estado com política de segurança de Flávio Dino
Aquiles Emir - Raro o dia em que os maranhenses não são bombardeados - em artigos, discursos e principalmente postagens nas redes sociais - pelas estatísticas oficiais do Governo do Estado que atestam redução drástica nos indicadores de violência no Maranhão no primeiro ano da gestão de Flávio Dino (PCdoB), mas essas informações caíram por terra nesta sexta-feira (28) com a divulgação pelo Forum Brasileiro de Segurança Pública dos números sobre a violência no Brasil em 2015.

De acordo com esses dados, as ocorrências de latrocínio e homicídios dolosos aumentaram de 1.974, em 2014, para 2.124, em 2015, ou seja 150 casos a mais. Por esses números conclui-se que a média mensal de pessoas vitimadas por essas práticas criminosas foi de 177, o que dá quase seis casos por dia. Em 2014, essa média mensal era 158 casos, o que dava uma média diária de cinco casos.

Assusta também a violência policial, pois as mortes causadas por policiais, em serviço, aumentou de 02 para 14, ou seja, sete vezes mais, enquanto os assassinatos cometidos por policiais fora de serviço aumentaram de 11 para 30, resumindo, as mortes provocadas por policiais (civis e militares) aumentou de 13 para 44, um número exagerado para um governo que prometia uma polícia cidadã.

O detalhamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2016 vai ser publicado quinta-feira (03), a partir de quando vai-se poder compreender melhor como vai a segurança dos maranhenses, que está resumida no quadro abaixo:

Veja os dados sobre a violência no Maranhão
  • Homicídios dolosos: foram 1.902  em 2014 e 2.007 em 2015
  • Latrocínios: 72 em 2014 e 117 em 2015 
  • Lesão corporal: foram 124 em 2014 em 67 em 2015
  • Mortes provocadas por policiais em serviço: 2 em 2014 e 14 em 2015
  • Mortes provocadas por policiais fora do serviço: 11 em 2014 e 30 em 2015
  • Mortes decorrentes de intervenção policial (em serviço ou fora de serviço): 60 em 2014 e 142 em 2015;
  • Mortes Violentas Intencionais – MVI: 2.158 em 2014 e 2.333 em 2015

Violência – De acordo com esse estudo, o Brasil registrou mais mortes violentas de 2011 a 2015 do que a Síria, país em guerra, em igual período. Os dados, divulgados hoje (28), são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Foram 278.839 ocorrências de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenção policial no Brasil, de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, frente a 256.124 mortes violentas na Síria, entre março de 2011 a dezembro de 2015, de acordo com o Observatório de Direitos Humanos da Síria.

“Enquanto o mundo está discutindo como evitar a tragédia que tem ocorrido em Alepo, em Damasco e várias outras cidades, no Brasil a gente faz de conta que o problema não existe. Ou, no fundo, a gente acha que é um problema é menor. Estamos revelando que a gente teima em não assumi-lo como prioridade nacional”, destacou o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

Apenas em 2015, foram mortos violentamente e intencionalmente 58.383 brasileiros, resultado que representa uma pessoa assassinada no país a cada 9 minutos, ou cerca de 160 mortos por dia. Foram 28,6 pessoas vítimas a cada grupo de 100 mil brasileiros. No entanto, em comparação a 2014 (59.086), o número de mortes violentas sofreu redução de 1,2%. “A retração de 1,2% não deixa de ser uma retração, mas em um patamar muito elevado, é uma oscilação natural, de um número tão elevado assim”, ressaltou Lima.

Das 58.383 mortes violentas no Brasil em 2015, 52.570 foram causadas por homicídios (queda de 1,7% em relação a 2014); 2.307 por latrocínios (aumento de 7,8%); 761 por lesão corporal seguida de morte (diminuição de 20,2%) e 3.345 por intervenção policial (elevação de 6,3%).

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