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sábado, 18 de outubro de 2014

Relatório da CNT desmente governo do estado sobre condições das estradas maranhenses, afirma Simplício Araújo

Dos mais de 98,4 mil quilômetros de rodovias espalhadas pelo Brasil, apenas 37,3 mil quilômetros são de boa ou ótima qualidade. Isto significa que 62% das estradas do país – por onde escoam quase toda a produção nacional – são regulares, ruins ou péssimas. Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2014, feita pela Confederação Nacional de Transporte e divulgada nesta semana.

O Maranhão, segundo a pesquisa, possui apenas 1,53% das estradas em ótimo estado, 35,37% em situação regular e 18,90% das estradas foram consideradas em péssimo estado de conservação.

O deputado federal Simplício Araújo (SD) lamentou a situação e afirmou que o resultado da pesquisa mostra que o governo estadual faltou com a verdade quando afirmou que todos os municípios estariam interligados por estradas até o final de 2014.

“Mais uma vez os números mostram o quanto esse governo foi prejudicial para nosso estado. A situação do sistema rodoviário maranhense continua grave, comprometendo a segurança das pessoas, tanto de motoristas, como de passageiros e pedestres. É cada vez maior o número de mortes e de acidentes. Essa situação também compromete a logística, devido ao elevado custo do transporte, tornando o estado ainda menos competitivo. É preciso que o governador eleito, Flavio Dino, invista em nossa estradas”, afirmou o parlamentar.

A MA-006 é uma das estradas com maior concentração de problemas no país. A rodovia está esburacada, não tem sinalização e não tem acostamento. A BR-316 também apresenta muitos problemas, principalmente relacionados com a malha asfáltica.

“O pavimento deve suportar os efeitos das mudanças de clima, permitir deslocamento suave, não causar desgaste excessivo dos pneus e nível alto de ruídos, ter estrutura forte, resistir ao fluxo de veículos, permitir o escoamento de água e ter boa resistência a derrapagens”, destaca o relatório do estudo. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, irregularidades, buracos, trechos destruídos e ausência de acostamento são fatores que podem elevar o risco de acidentes. Além disso, a qualidade do pavimento interfere diretamente no desempenho do usuário durante a viagem e em custos operacionais, como no desgaste dos veículos e consumo de combustível.
MA-006 cheia de buracos
Para Simplício, enquanto não houver um comprometimento do governo com a malha viária, o Maranhão irá continuar sem o desenvolvimento esperado. “É preciso que exista uma conscientização que um estado só se desenvolve se houver estradas que ofereçam condições mínimas de segurança para os motoristas.”

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